quinta-feira, 26 de maio de 2011

Fogareiro

Para acampar, acho imprescindível um fogareiro, seja para fazer um rango ou ainda, apenas para esquentar uma água para um chá ou cafezinho. Não aconselho contar com fogueiras, pois nem sempre são prática e muitas vezes inviáveis.  Caso sua pretensão seja apenas ferver água, pode ainda fazê-lo apenas com aqueles ebulidores elétricos (chamados também de "rabo quente"), mas necessitará ainda de energia elétrica disponível, o que o bom e velho fogareiro a gás dispensa.
O meu primeiro fogareiro foi a álcool (chamados também de "espiriteiras"), da Coleman, embora não o tenha utilizado em acampadas, acho interessante levá-lo, pois nos casos em que o cartucho de gás acaba inesperadamente ou há algum problema, ele pode ser um bom quebra galho. A desvantagem é que é lento.


fogareiro a álcool
Em seguida, adquiri o meu fogareiro, propriamente dito, da Guepardo. Escolhi o fogareiro abastecido com cartucho 190g pois era o que mais conhecia, e optei por este modelo por ter acendimento automático e ter um invólucro protetor que contém o cartucho.






O acendimento automático é algo que torna mais prático, mas um campista dificilmente estará desprovido de um isqueiro ou fósforo. Outra coisa, que muitas vezes (talvez na maioria das vezes) constatei, é que ele só acende com algo em cima (a panela, no caso) de maneira que faça uma saturação do gás próximo ao dispositivo de centelha para o acendimento. 
Depois passei para um modelo que considero excelente para o campista como eu (que não seja mochileiro, montanhista, etc...) pois é plano, muito estável, possui boa potência, facílimo de trocar o gás, e ainda é de fácil transporte para quem está de carro, pois tem uma maleta plástica para guardar e transportar. Trata-se do Nautika Frontier abastecido com campgás de 227g. Possui acendimento automático também.





Hoje, meu mais novo fogareiro é uma evolução do Frontier. É o Nautika Cemaik Duo. Muito bom... acho ele excelente, pois o queimador é de cerâmica, do tipo "infravermelho". Sabe aqueles queimadores de assadores que ficam rubros com o fogo? Então, é desse tipo. É muito bom pois concentra mais o calor e é mais difícil de ser apagado pelo vento. No mais é como o frontier. Ah, gostaria de ressaltar que não ganho nada da Nautika..hehehe... é que por coincidência ou conveniência adquiri dois produtos desta empresa, dos quais gostei e têm sido bons até o momento. Fica a minha dica e impressão sobre eles.

Outra opção interessante e ter o "fogareiro" elétrico, mas é claro, caso você tenha certeza de que o camping tenha ponto de energia próximo da barraca, de preferência individual, e na tensão do seu aparelho. É bom pois não se gasta gás, que na forma de cartuchos são caros, e não apagam com o vento.









Mas o importante é ter sua fonte de fogo e mandar ver na deliciosa gastronomia campista, assunto do qual um dia tratarei aqui no blog, pois gosto de cozinhar também.

 Abraços. Até mais.

Dica: cartuchos de gás podem congelar no inverno, em locais de baixa temperatura. O seu conteúdo passa do estado gasoso para o líquido, em função da baixa temperatura e da pressão no cartucho. Dessa forma, o fogo não sai mesmo.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Problemas técnicos...

Infelizmente, após publicar o post "Primeira acampada", não sei o que houve, mas o perdi. Fiquei uns 30min. ou mais escrevendo e selecionando diversas fotos, e hoje já havia sumido. Foi o maior post...puxa... uma pena ... vou ter que me inspirar para tentar postá-lo novamente e dar continuidade. A culpa nem foi minha..cheguei a publicá-lo, mas hoje... . Por testemunha apenas o Fábio, do blog Barraca Tecnológica (http://www.barracatecnologica.com/), que inclusive me deixou um comentário. Abraços Fábio, e obrigado pela visita ao meu recém criado blog.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Primeira acampada!

Minha primeira acampada de fato, aconteceu no meio do ano passado. Fomos eu, minha esposa e meu filhote com 2 anos na ocasião. Fomos ao Recanto do Saltinho, em Tijucas do Sul-PR (entre Curitiba e Joinville-SC). Um lugar muito bonito, muito gostoso, com quedas d'água, muita água, muita energia e natureza. Lá há muito espaço para passear, tem um restaurante que parece ser muito bom e aconchegante, além de churrasqueiras simples com mesas e bancos de madeira, igualmente simples e corroídos pelo tempo, espalhados por todo o parque. Paga-se um ingresso para passar o dia, e para acampar´foi na época R$10,00 por pessoa (meu filho não pagou). Trata-se de um lugar muito bonito, com misticismo e ótima energia vinda da bela natureza.
Aí vão algumas fotos, depois continuamos:









Pois bem, chegamos num sábado pela manhã, perto do meio-dia e fomos para a área de camping. Não havia ninguém, era um belo dia, limpo (tinha pesquisado a meteorologia para evitar chuva no primeiro acampamento), com um solzinho bom, mas friozinho. Analisamos a área de camping, que possuía algumas churrasqueiras tipo coxo, e dois  ou três ranchos com churrasqueiras, bancos e mesas de madeira, alguns sanitários e um tanque lava-prato. Estava limpo e organizado, mas velho e sem manutenção. Lâmpada só tinha uma. Os banheiros com chuveiros também estavam em péssima condição de manutenção e ficavam um pouquinho distante dos ranchos. Tudo às margens do rio com cachoeiras. Após definido o local de acampamento... foi só montar a barraca (na ocasião a minha Falcon 3 da Nautika).





Depois, passeamos um pouco pelo parque e pudemos ver na TV da sede do restaurante a eliminação da Argentina da copa...(hehehehe... desculpem o riso, mas não deu pra evitar... falaram tanto da gente e saíram em seguida...hehehe). Logo retornamos ao acampamento para providenciarmos o nosso almoço. Preparei um risoto prático e funcional.






À tarde conhecemos e passeamos mais pelo parque.
Depois, a noite caiu, o frio veio junto e após improvisarmos um banho no único e péssimo chuveiro que funcionava, nos recolhemos na barraca para enfrentarmos o frio. Pena que quando acabávamos de nos recolher, já passava do horário de entrada de outras pessoas ao parque, fomos perturbados e assustados por um caminhão, um carro, várias pessoas e muita algazarra. O barulho se estendeu até após a meia-noite...




No domingo pela manhã, não conseguimos fazer nosso café, pois o gás do fogareiro congelou com o forte frio da madrugada. Improvisamos o que deu e fomos curtir um pouco mais passeando pelo parque.

No horário do almoço, acabamos indo embora, já que não tínhamos mais gás.

Mas foi ótimo e apesar dos contratempos (o que faz parte também, menos a algazarra em altas horas, penso eu)... e já no retorno para casa planejava o próximo acampamento.

Até o próximo post.
Abraços.



quarta-feira, 4 de maio de 2011

O começo de tudo

Desde novo que a aventura de dormir em barracas rondava minha cabeça, adorava fazer cabanas, barracas de lona e brincar de explorador. A primeira vez que pernoitei em uma barraca, foi no início da adolescência, e aconteceu há uns metros de casa, num terreno próximo a uma mata. Fomos eu e meus irmãos, além de uns amigos. Não considero uma acampada, pois na verdade foi apenas sair de casa e dormir numa velha barraca daquelas tipo bangalô, que por sinal estava com muitos furos e com um cheiro de mofo em tanto. Tirei dali já uma conclusão: é quente dormir em barraca.
Anos depois veio mais empolgação e motivação com as histórias das acampadas de um grande amigo meu, que acampava mais no estilo montanhista aventureiro, subindo trilhas no morro Monte Cristo na região de Garuva-SC. Daí em diante decidi que deveria então ir adquirindo aos poucos os equipamentos para acampar.
Depois de anos e anos, em 2006, já casado, iniciei definitivamente a aquisição dos equipamentos para acampar, e os planos para tal. Comecei, é claro, pela barraca  - acho que a maioria começa por aí - , uma Nautika Falcon 3, depois um colchão de ar (Ozark Trail), depois um fogareiro, um colchonete e assim foi, adquirindo, planejando, imaginando, programando até que em 2010 eu finalmente acampei pra valer. Sim... demorou mesmo, acho que não precisa de tantos preparativos assim, mas também não foi só isso... às vezes faltava tempo, oportunidade e às vezes faltava coragem pra "se jogar". E também, em 2008, com a chegada de meu pimpolho, tive de adiar um pouquinho, até ele pegar uma idade que permitisse tal experiência.
Mas depois que você começa, aí se empolga mais. Basta gostar e começar com o pé direito também. Depois que você estreia, desmistifica muita coisa e já vai adquirindo jeito e prática, então tudo fica mais fácil e prático. Depois acampei com meus irmãos e estou programando a minha próxima acampada para logo, assim que arranjar um tempo, o que anda difícil.
Vale lembrar também da incrível motivação e esclarecimentos que obtive ao ler blogs/sites de campistas, como por exemplo: http://www.ocampista.com.br/ , http://barracaechimarrao.blogspot.com/ e também ótimos sites como: http://www.macamp.com.br/index.htm , http://www.webcamping.com.br/index.html .